100/Special Interviews/There is So Much Music in the Words of the Poems

Entrevistas Especiais

Há Tanta Música
nas Palavras dos Poemas


Membro da elite da nova geração de compositores americanos, Maria Newman, compositora da peça musical "Prince" ("Príncipe"), é filha de Alfred Newman, compositor vencedor de 9 Oscar. George Thatcher, seu esposo e o regente de "Prince", também é um proeminente compositor.
George Thatcher, her husband and the conductor of "Prince," is also a prominent composer and lyricist.

O casal foi entrevistado pela atriz de TV Katherine Hudson
em 3 de dezembro de 1998. (Originalmente em inglês)


MN: Para o concerto do dia 18 de dezembro, escrevi uma peça com base em um poema da Suprema Mestra Ching Hai chamado "Prince", que é absolutamente lindo. Escolhi esse poema porque ele transmitia muita música em suas palavras e porque senti que seria maravilhoso escrever uma peça musical para ele. É um belo poema. George conduzirá a peça com uma orquestra completa e será acompanhado por uma ótima soprano, chamada Anne Marie Ketchum.

GT: É um poema muito sensual - a forma como as palavras fluem, a fantasia. Lembro-me de quando o li - lemos o poema todo. Eles nos deram alguns poemas da Mestra, todos lindos, mas me ocorreu que este seria o ideal para o estilo de composição da Maria e para o que estamos tentando fazer - compor mais canções de arte do que canções populares ou no estilo comercial.

MN: É verdade, e este é um bom ponto. Essa peça é definitivamente uma canção artística e não uma canção popular. Consideramos seu estilo definitivo, não quero dizer clássico porque clássica é uma época, como a época de Mozart, mas talvez possamos dizer que seja um estilo mais clássico.

GT: Mais tradicional - uma orquestra mais tradicional, conceitos de harmonia mais tradicionais. Não existe uma parte mais rítmica, mais dançante, como no caso das baladas e da música popular. Há muitas alterações de tempo, muito rubato; muito da estrutura harmônica é mais parecida com o que se encontra... não queria dizer em uma canção de Schubert, mas novamente é como uma linguagem muito mais moderna que essa, mas penso que é uma peça muito linda feita para um poema muito lindo.

KH: Vocês conhecem a Suprema Mestra Ching Hai Associação Internacional?

MN: Sim. Na primeira vez que vimos o pessoal da Organização, eles nos apresentaram o que havia - digo isso do fundo do meu coração - e mais bonito trabalho que Ela havia feito. (GT: É verdade.) Surpreendentemente, Ela faz design - design de moda, de jóias, de leques, de luminárias, de móveis, escreve poesias - tudo o que você puder imaginar. Ela é surpreendente. Sei que a Organização é maravilhosa quando se trata de fazer doações, colaborar e dar contribuições para diversas entidades.

GT: Fiquei impressionado com o trabalho filantrópico desenvolvido por eles. Eles nos mostraram uma lista de pessoas para as quais fizeram doações, e vimos que se tratavam de subsídios para lavoura e de ajuda em calamidades; também fazem doações para muitas instituições de caridade - algumas as quais conheço bem e outras que ainda não conhecia. Acho muito impressionante que alguém se envolva com as artes - quer dizer, conheço muitas pessoas no meio artístico que estão tentando trabalhar bem e viver disso; algumas realmente conseguem, e conseguem se dar muito bem. Mas aqui está alguém que toma o que Ela criou, se volta para os outros e ajuda as pessoas que realmente precisam. Isso é algo muito raro e muito inspirador de se ver. Como artistas, às vezes nos envolvemos demais com nossos próprios mundos, com as nossas carreiras e com o que estamos tentando conquistar. E vejo algumas pessoas que estão muito, muito bem e outras pessoas devolvendo, ajudando, mas nunca vi ninguém que fizesse isso nesse nível - é muito impressionante.

MN: Lembro-me de uma vez, quando fazia faculdade, em que eu estava conversando com minha irmã - que é casada com um ótimo médico e ele é uma pessoa que se doa bastante para as comunidades. Ele vai para o Equador todos os verões prestar assistência médica gratuita para as pessoas - algumas semanas por ano. Uma vez disse a ela que me sentia muito culpada por estudar música e por estar envolvida com a música. Achava que não estava me dedicando tanto quanto o marido dela, que ajudava a comunidade e as pessoas que precisavam dele. Ela me respondeu: "Maria, você está errada. O que seria do mundo sem os artistas e o que eles dão para o mundo? Eles trazem tanta alegria para as pessoas". Mas o que eu quero dizer é que, no caso de Ching Hai, isso vai além da ajuda. Não somente Ela cria uma bela arte em todos os sentidos da palavra - a única coisa que ainda não sei se ela faz é música, mas ela cria música com outros trabalhos artísticos.

GT: Bem, fico feliz por ela não fazer música, porque assim temos a oportunidade de contribuir também; caso contrário, o que poderíamos fazer?

MN: É verdade, mas o que eu ia dizer é que Ela contribui não somente com Sua arte, mas também captando fundos para essas entidades. Assim, ela está colaborando de verdade, literal e figurativamente. É uma grande honra estar trabalhando nessas circunstâncias para essa Organização. Nos sentimos muito felizes.

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